A equipe de cientistas japoneses liderada pelo Dr. Kenichi Okada, da Universidade de Keio, em Tóquio, adaptou uma impressora Canon para torná-la capaz de liberar quatro tipos de aromas – em vez de quatro cores de tinta. Em teoria, ela funcionaria com televisões e monitores, lançando fragrâncias no ar de acordo com a imagem exibida na tela – por exemplo, uma bela picanha assada durante a propaganda de uma churrascaria.
Esse experimento dos japoneses não é a primeira tentativa de desenvolver uma tecnologia semelhante. Nos anos 1960 foi criado o Smell-O-Vision, aparelho que lançava em salas de cinema um total de 30 aromas diferentes, porém foi rejeitado pelo público porque fazia muito barulho – assim como seu sucessor, o AromaRama.
Com base na falha de seus antecessores, a tecnologia testada pelos cientistas usa uma impressora para ter maior controle sobre a quantidade de aroma liberada. Graças aos jatos extremamente curtos da impressora, o cheiro é liberado durante cerca de um décimo de segundo e fica no ar o suficiente para ser sentido por duas inspirações.
Diferente do Smell-O-Vision, que contava com 30 variedades, os aromas testados foram somente seis: menta, toranja, canela, lavanda, maçã e baunilha. Devido ao espaço limitado para os cartuchos da impressora (pois cada cheiro ocupa um inteiro), o grande desafio agora é gerar grandes quantidades de aromas. Afinal, diferente das cores, os aromas não podem ser misturados de forma a gerar cheiro de chocolate a partir da fragrância de menta
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